Valentina chama: “Mamãe, Nina acordou!!!”
Vou lá, meio sonolenta ainda. São 5h30 da manhã. Abraço, beijo e começo a conversar:
“Dormiu bem, filha?”
E ela:
“Dormiu, Mamãe!”
E eu continuo, meio inebriada pela vontade de voltar para a cama:
“Teve bons sonhos?”.
Ela, acordadíssima:
“Teve, Mamãe!”.
“Sonhou com o quê, Nina?”
E ela, sorrindo, fazendo um biquinho dengoso:
“Com tu, Mamãe…”
Acordei na hora, claro. Ela já tinha conseguido tornar meu dia maravilhoso. Dormir pra quê?